O policial militar Marcos Pereira do Carmo, acusado de matar o jovem Daniel Duque Pittman com um tiro à queima roupa alegando “legítima defesa” foi absolvido por unanimidade.
O advogado de defesa do PM, Nélio Andrade, explicou a tese de acidentalidade. “O que matou esse garoto foi a própria inconseqüência, o álcool e as companhias”.
A mãe e o padrasto do jovem não quiseram ouvir a sentença e ficaram do lado de fora do 3ª Tribunal do Júri do Rio. Depois de 27 minutos reunidos na sala secreta, o júri acolheu a tese da defesa que alegou acidentalidade e legítima defesa do policial. No momento em que a sentença foi anunciada, parentes e amigos de Pittman começaram a chorar.
Após a leitura da sentença, pelo juiz Sidney Rosa da Silva, a mãe do jovem, Daniela Duque, reclamou da postura do promotor do Ministério Público, Marcelo Monteiro. “Depois de toda a investigação, da maneira como caso foi conduzido e do zunzunzum que a gente vinha ouvindo, já esperávamos [a absolvição do PM]. O policial nem precisava de um advogado, porque ele tinha um promotor pra defendê-lo”, disse Daniela informando que vai recorrer da sentença.
O policial absolvido fazia a segurança de Pedro Velasco, filho da promotora de Justiça Márcia Velasco, na boate onde o jovem foi morto, o que aumentou a revolta de Daniela. “Se fosse o filho da promotora que tivesse morrido e não o meu queria ver se ele estava solto”, desabafou. O advogado de defesa negou ter havido qualquer favorecimento durante o julgamento.
Fonte: UOL
Acreditamos que deveria ter uma investigação mais profunda sobre o caso pois, como legítima defesa ele poderia ter atirado na perna por exemplo. Bem vale lembra que aqui é Brasil o país da impunidade. Único país que seus habitantes estão apanhando e vão para “praia” para esquecer o problema.
Fica aqui nosso repúdio a decisão da justiça.